18/01/2007

Eleva-se para 79 o número de empresas do género encerradas.





IMOPPI encerra mediadoras ilegais
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Em comunicado ontem divulgado, o Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI) adianta que a última acção, realizada no norte do país no início de Setembro, resultou no encerramento de 20 empresas de mediação por «irregularidades relevantes», de entre 23 inspeccionadas.

A acção abrangeu o distrito do Porto (Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Valongo, Póvoa do Varzim e Maia) e visou um total de 34 empresas.

Foram ainda inspeccionadas 11 empresas de construção, quatro das quais foram suspensas pelo regulador.

Com os encerramentos de mediadoras no norte do país, eleva-se para 79 o número de empresas do género encerradas.

A operação, que abrangeu o distrito de Lisboa numa primeira fase, visava o combate à clandestinidade na mediação, actividade que conta com 3.600 empresas legalizadas no IMOPPI.

A acção foi lançada na sequência de denúncias e dos pedidos da associação de empresas de mediação, a APEMIP.

A nova regulação da mediação, publicada em Setembro do ano passado, deu ao IMOPPI poderes para encerrar estabelecimentos que actuem clandestinamente, bem como pedir a apreensão dos seus bens.

Obriga as empresas a respeitar a obrigatoriedade de identificação do número de alvará ou do título de registo em toda a sua actividade externa, e a fazer menção da denominação social e número de licença de mediação (AMI).

Segundo números recentemente avançados pelo IMOPPI, foram encontradas em situação ilegal quase metade das 500 empresas de mediação imobiliária inspeccionadas desde final de 2002, quando o instituto público iniciou actividades de inspecção.
12 de Outubro de 2005